terça-feira, 7 de maio de 2013

Livros da nossa biblioteca

                                                                                                     www.fnac.pt   Alice estava a começar a ficar farta de estar sentada ao lado da irmã, na margem do rio, e de não ter nada que fazer: uma vez por outra tinha espreitado para o livro que a irmã estava a ler, mas este não tinha nem ilustrações nem diálogos, "e para que serve um livro", pensou alice, "sem ilusrtrações nem diálogos?"
   Começou a pensar (o melhor que podia, porque o calor do dia fazia-a sentir-se sonolenta e estúpida) se o prazer de fazer um colar de margaridas mereceria o esforço de se levantar para as colher, quando, de repente, um coelho branco com olhos cor-de-rosa passou a correr junto dela.
   Não havia nada de muito extraordinário nisso; nem Alice achou muito extraordinárioouvir o coelho dizer com os seus botões: "Valha-me Deus! Valha-me Deus! Vou chegar atrasado!" (quando pensou naquilo mais tarde, ocorreu-lhe que se devia ter espantado, mas na altura tudo lhe pareceu bastante natural); porém, quando o coelho tirou um relógio do bolso do colete, olhou para ele e se apressou, Alice pôs-se a pé de um salto, porque de repente lhe veio à ideia que nunca antes vira um coelho com um bolso de colete do qual tirasse um relógio e, ardendo de curiosidade, correu pelo campo fora, atrás dele, mesmo atempo de o ver esgueirar-se por uma grande toca debaixo de uma sebe.
Alice no País das Maravilhas
Lewis Carroll  
Com as maravilhosas ilustrações de Lisbeth Zwerger

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